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Mês de Hallowen: III Mostra de cinema "Cine Horror"

  • Foto do escritor: UFUPIC
    UFUPIC
  • 19 de out. de 2018
  • 3 min de leitura

19/10/2018 | 23:25

Por - Jackeline Freitas


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(Imagem: Divulgação)

“O evento começou para fomentar o cinema nacional, muita gente não tem noção que há produções nacionais desse gênero. Estão acostumados com as produções Hollywoodianas de suspense e thriller psicológico, não conhecem a produção nacional e a ideia do evento era justamente isso: reforçar e ambientar o público desse cinema (...)” contou Ana Lima, uma das membros da curadoria do evento Cine Horror.


Em sua terceira edição, que começou hoje (19/10) e vai até o dia 27/10, o evento Cine Horror conta com uma agenda vasta de filmes e debates que se alongam pelas datas programadas. Além de filmes de nacionalidade Brasileira, a mostra conta com filmes de Portugal, México, Espanha, Argentina e Chile, o que mostra a evolução do evento que inicialmente tinha foco no cinema nacional.


“O evento surgiu com Valmar Oliveira, que é o idealizador, e o conceito do evento foi todo organizado por ele. A primeira edição do evento surgiu dessa necessidade, dessa vontade do fã de cinema de gênero tem e essa ausência aqui na Bahia de eventos voltados para isso” Explicou Lima. Atualmente a curadoria do evento é formada por 5 membros (Ana lima, Valmar Oliveira, Dino Galeasi, Sã Mendes, Raphael Saraiva).


Sendo um dos gêneros mais antigos, o terror foi feito para atingir os medos mais profundos e alcançar os sentimentos mais fortes que uma pessoa pode sentir. “Eu acredito que as pessoas têm essa ligação com o horror por que é algo que atiça. Primeiro o medo - que é um dos sentimentos mais humanos possíveis - o suspense, trabalha com os medos interiores , aquilo que muitas vezes a gente foge o tempo inteiro de encarar e acho que a linguagem do horror vai trabalhar com essa questão do medo e por isso que mexe tanto com o imaginário e mexe tanto com as pessoas. Cria essa relação de amor ao horror por mexer com os demônios internos, com os medos”.


O horror pode ser construído a partir do psicológico, com cenas contendo o mistério e usando o suspense da possibilidade do medo, como também pode ser formado com cenas explicitas do famoso “gore”, em que o choque vem da imagem explicita de violência ou do macabro.


Assim como outras obras ficcionais, a população brasileira tem pouco conhecimento sobre esse ramo do cinema nacional, já que o mais divulgado é a comédia charlatona. Lima acredita que existe um bom espaço de reconhecimento pelos profissionais do horror brasileiro “A gente tem grandes cineastas e diretores que estão sendo premiados em muitos festivais fora daqui.”. Ela ainda conta que o evento está contando com o apoio de muitos profissionais da área citando os nomes de alguns como Rodrigo Aragão, Lula Magalhães, Ilda Lopes e Calleb.


Ao que tudo indica essa edição será um sucesso, já que, de acordo com Lima, esse primeiro dia contou com um maior público que a edição anterior. Para ela esse maior número é uma prova de que as pessoas estão adquirindo mais conhecimento e tendo mais acesso a informações sobre o Cine Horror.


A edição do ano conta com um dia dedicado a homenagear o bicentenário da publicação do livro “Frankenstein”, o que, para o fã do gênero é uma grande data e está repleta de significados. Frankenstein carrega uma filosofia de pensamentos repletos de filosofias que retratam o abandono e a (falta de) empatia pelo outro.


Amanhã (20/10) o evento contará com Roberto Beltrão, escritor e editor do site Recife Assombrado, que mostrará cenas inéditas do filme “Recife Assombrado” e terá um debate sobre a construção do cinema de gênero no Brasil. Para saber mais sobre a programação do evento acesse o site www.cinehorror.com.br.


 
 
 

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