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Amostra de animações acontece por todo o Brasil

  • Foto do escritor: UFUPIC
    UFUPIC
  • 17 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

17/10/2018 | 22:15h

Por - Anna Júlia Lopes


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“Acredito que temos uma inventividade muito própria, um improviso no fazer, uma ‘pegada’ só nossa. Como se tocássemos um jazz super rico que só nós sabemos como. Isso é visto com grande admiração, e vejo um futuro com nossa animação cada vez mais vista e reconhecida em toda parte.”, diz o animador Diego Akel sobre as animações nacionais, que recentemente teve o seu curta “Linhas e Espirais” homenageado junto com outras obras brasileiras no festival “Bang Awards”, em Torres Vedras, Portugal.

O dia 28 de outubro se aproxima, e com ele o dia internacional da animação. Em todas as regiões do país, haverá mostras de filmes internacionais e nacionais, com entrada franca. A programação é direcionada tanto para o público adulto quanto para o infantil, havendo duas amostras. Somado a isso, o evento promove inclusão social e acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva, autismo e síndrome de Down, a partir de recursos como legendas, libras e descrição dos áudios.


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Projeção do teatro óptico no Museu Grevin, Paris

A escolha da data se deve à primeira projeção de filmes animados, realizada pelo inventor francês Charles-Émile Reynaud no ano de 1892. No Brasil, a amostra é realizada pelo Fundo Nacional da Cultura, pela Secretaria do Audiovisual e pela Associação Brasileira de Cinema de Animação, desde 2004. As cidades que pretendiam participar e levar o evento à sua população tiveram a chance de se inscrever online no próprio site do dia da animação até o dia 15/09/2018.


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Praxinoscópio, instrumento utilizado por Reynaud para a projeção das imagens


É importante ressaltar a importância das animações para o desempenho das crianças, que terão uma amostra só para elas. Diego Akel comenta como vê uma influência positiva do cinema de animação para o público infanto-juvenil, por ser um primeiro contato com a arte e ser quase que uma “magia” para os pequenos, contagiando, empolgando e inspirando. Sendo também importante a sua popularidade com os adultos, de acordo com Akel, obras com “sinceridade, personalidade e alma” também os tocam.


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Cena de "Torre"

O evento constará com uma hora para curtas de animação nacionais e uma hora para internacionais, ocorrendo simultaneamente às 19h em centenas de cidades brasileiras. Os curtas foram selecionados por um júri especializado, sendo eles: “Piconzé”, de Ype Nakashima; “O Homem na Caixa”, de Ale Borges, Alvaro Furloni e Guilherme Gehr; “Millie”, de Israel Dilean; “Insone”, de Débora Pinto e Breno Guerreiro; “Trip”, de Péricles Ianuch; “La Loba”, de Julia de Macedo Nicolescu; “8 patas”, de Fabrício Eduardo Rabachim; “Um Conselho Animador”, de Thiago Calçado; e “Torre”, de Nádia Mangolini.


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"La Loba" e suas premiações

Por final, Akel acrescenta: “A animação é a arte de controlar o tempo, e muito se pode ver nas entrelinhas e nos entre-frames das obras da nossa filmografia.”

 
 
 

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